Porque pessoas que estão acima do peso que praticam atividades físicas intensas rotineiramente, não emagrecem como gostariam?
A resposta pode estar aqui. Um estudo feito com atletas de resistência, seguindo dietas diferentes mostrou a eficácia da low carb na queima de gordura corporal.
Artigo traduzido por Regiany Floriano. O original está aqui.
O debate tem sido travado há anos sobre uma questão nutricional importante. Os corredores deveriam ingerir carboidratos antes de uma corrida, não comer nada ou ingerir proteínas? Uma nova pesquisa mostrou que uma dieta baixa em carboidratos, que é normalmente mais elevada em proteína e gordura, pode dar um novo rumo aos corredores de longa distância.
A queima de gordura é tipicamente uma meta dos corredores e provavelmente não devido às razões que você pensa. Enquanto a maioria das pessoas se esforça para emagrecer por razões estéticas, os corredores, na verdade, tornam-se mais rápidos e tem um desempenho muito melhor quando eles têm mais massa magra (muscular) e baixa gordura corporal, uma distribuição de tecido que as dietas low-carb, de alta proteína, e gordura mais elevada promovem. Mas o mito carbing up tem sido muito difícil de ser quebrado, de acordo com Dr. Davitt.
“Nós estamos tentando colocar todos os opositores para descansar. Isso também evitará o desconforto gastrointestinal porque o sangue está sendo desviado para longe do intestino”.
Ele não apenas supôs essa teoria, como colocou à prova. Recrutou vinte experientes corredores de ultra-distância (geralmente maratona) de todo os Estados Unidos. Todos eram homens, com idade média de 33,5 anos. De acordo com Medscape, dez dos atletas consumiram dietas ricas em carboidratos sendo 28% de gordura, 15% de proteína e 58% de carboidratos, 10 e comeram dietas de baixo carboidrato que eram 71% de gordura, 19% de proteína e 11% de carboidratos. Todos estavam nestas dietas por pelo menos 6 meses durante o estudo.
Os pesquisadores fizeram os atletas correrem em escadas rolantes e mediram o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono simultaneamente. A partir destas medições, eles extraíram a análise estatística da capacidade aeróbica máxima de cada atleta, e a quantidade de gorduras e hidratos de carbono queimadas. O que eles encontraram pode surpreender muitos corredores.
“Isso é realmente uma descoberta profunda, pois indica que eles são capazes de correr, em maior intensidade por um longo tempo usando principalmente a gordura.”
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